A elevação de 32% em comparação a 2018 tem sido impulsionada principalmente pela Coreia do Norte, a qual desenvolveu seu arsenal a uma velocidade notável, seguida por China, Índia e Paquistão. Em contrapartida, os Estados Unidos e a Rússia, que juntos detêm mais de 80% do total de ogivas implantáveis, apresentaram uma diminuição em seus estoques móveis, o que pode indicar uma nova estratégia de desescalonamento ou modernização de seus arsenais.
Apesar do aumento de 220 ogivas nucleares, contabilizando um total de 12.340, o cenário é contraditório. Enquanto novos arsenais são desenvolvidos, a quantidade total de ogivas — incluindo aquelas que estão aposentadas ou em processo de desmantelamento — cresceu. Isso sugere um aparente paradoxo: a corrida armamentista continua, mesmo diante de esforços globais para a redução de armas nucleares.
O relatório revela que, no último ano, apenas a China e a Índia ampliaram seus arsenais, enquanto os gigantes nucleares, EUA e Rússia, diminuíram a quantidade de ogivas implantáveis. Essa situação pode refletir uma reavaliação das políticas de defesa e diplomacia entre as potências, à medida que a pressão internacional por desarmamento nuclear se intensifica.
À medida que a comunidade global observa com apreensão o acirramento das tensões, especialistas alertam para os riscos associados a essa escalada armamentista. O aumento do número de ogivas nucleares não apenas eleva o potencial de conflito entre nações, mas também representa um desafio significativo para a estabilidade internacional e para iniciativas de paz global.