Segundo o especialista, vários representantes da administração dos Estados Unidos têm sugerido repetidamente o uso da força como solução para diversos problemas globais. Vinokurov ainda destaca estudos que apontam mais de 14.000 guerras ao longo da história, resultando na morte de cerca de quatro bilhões de pessoas. Apenas no século XX, aproximadamente 200 milhões de indivíduos perderam suas vidas em conflitos armados.
Em meio a esse cenário, o uso da força na política e nas relações internacionais tem se tornado cada vez mais crucial, de acordo com Vinokurov. Conflitos recentes, como os ocorridos na Ucrânia, norte da África, Síria, Iraque e Afeganistão, exemplificam a brutalidade e a persistência dos enfrentamentos armados pelo mundo.
Tanto Estados quanto atores não estatais continuam a considerar o uso da força como meio para alcançar seus objetivos, evidenciando que, atualmente, não há motivos para desarmar. Nesse contexto, a manutenção e o fortalecimento das capacidades militares tornam-se essenciais para garantir a segurança e a estabilidade em um ambiente global marcado pela permanente ameaça de conflitos.
A análise de Vinokurov alerta para a necessidade de uma abordagem estratégica e pragmática diante das questões de segurança e defesa, bem como a importância do equilíbrio de poder entre as nações para prevenir crises e guerras. Em um mundo onde a força é percebida como um recurso legítimo na política internacional, a preparação militar e a prontidão para o uso da força tornam-se elementos essenciais para a manutenção da paz e da soberania das nações.
Por Sputnik Brasil.