Aumento de hospitalizações por influenza, VSR e rinovírus preocupa no Sudeste, enquanto boletim aponta redução nos casos de SRAG no Brasil.

O aumento no número de hospitalizações por influenza, VSR e rinovírus está preocupando as autoridades de saúde do Sudeste do país, de acordo com os dados mais recentes divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz. O Boletim InfoGripe revelou que a maioria dos estados da região está enfrentando um crescimento nas internações devido a esses vírus respiratórios, no período entre 7 de junho e 13 de julho.

Além disso, as regiões Norte, em estados como Amapá, Roraima e Pará, também estão registrando um aumento nos casos de VSR e rinovírus, especialmente em crianças pequenas. Os dados analisados pelo Sivep-Gripe até 29 de junho mostram uma tendência preocupante nessas áreas.

Por outro lado, o boletim aponta uma redução nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país, embora a Covid-19 ainda represente a segunda maior causa de óbitos por SRAG em idosos. Em alguns estados do Norte e Nordeste, como Ceará, Piauí e Amazonas, houve um leve aumento da atividade do coronavírus, resultando em mais hospitalizações por SRAG em idosos.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Processamento de Computação Científica (Procc/Fiocruz), destacou a importância de buscar ajuda médica ao apresentar sintomas, além de permanecer em casa para se recuperar e evitar a propagação dos vírus respiratórios. A vacinação contra a Covid-19 e influenza também foi enfatizada como medida preventiva essencial.

Em relação aos óbitos e notificações, os dados mais recentes mostram uma prevalência de influenza A, VSR e Covid-19 entre os casos positivos. Já referente ao ano epidemiológico de 2024, foram notificados mais de 97 mil casos de SRAG, sendo que mais da metade deles resultaram em óbitos.

Diante desse cenário preocupante, é essencial que a população esteja atenta aos sintomas, busque atendimento médico e siga as orientações das autoridades de saúde para prevenir a propagação desses vírus respiratórios. A vacinação, nesse contexto, se mostra fundamental para proteger a população contra essas doenças.

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