De acordo com a Rede Total Care, que engloba hospitais renomados como o Samaritano Paulista e o Higienópolis, houve um aumento de 221% nos atendimentos por viroses na primeira semana de janeiro em comparação com o mesmo período de dezembro. Essa estatística representa o maior número de casos dos últimos quatro anos, conforme mencionado pelos profissionais da saúde.
O Hospital Israelita Albert Einstein também observou um crescimento nos atendimentos relacionados a doenças gastrointestinais infecciosas. Os números apontam um aumento de 48% nos casos de diarreia e gastroenterite de origem presumível.
Da mesma forma, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz registrou um aumento de 45,58% nos atendimentos por gastroenterite em comparação com períodos anteriores. Enquanto no Hospital Santa Catarina foi identificada uma alta de 31% nos atendimentos nos primeiros dias do ano.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo afirmou que, até o momento, não há impacto relevante pelas Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) na rede pública. No entanto, a pasta está atenta ao monitoramento de possíveis surtos, sendo que até o momento não foram registradas notificações em 2025.
Especialistas apontam que a transmissão das viroses pode estar relacionada ao contato com objetos contaminados, alimentos impróprios e até mesmo ao retorno de turistas infectados de regiões que enfrentaram surtos de doenças gastrointestinais. A prevenção, nesse sentido, envolve cuidados básicos de higiene e atenção redobrada na manipulação e consumo de alimentos e bebidas.
Diante do aumento de casos, autoridades e profissionais de saúde alertam para os sinais de alerta e a importância de buscar atendimento médico em casos de desidratação ou complicações. Medidas simples, como lavar as mãos frequentemente, cozinhar bem os alimentos e manter uma alimentação leve e hidratada, são essenciais para evitar a propagação da doença.
Em meio ao cenário de aumento de casos de virose na capital paulista, as autoridades de saúde reforçam a importância da conscientização e adoção de medidas preventivas pela população. A colaboração de todos é fundamental para conter a disseminação da doença e garantir a segurança e bem-estar da comunidade.