Melo não hesitou em expor sua posição, afirmando que a grandeza do Corinthians, impulsionada por sua imensa torcida, deve prevalecer sobre qualquer consideração de negócios que envolva a SAF. “O Corinthians, pela potência que ele é e pela fidelidade de sua torcida, nunca deveria se tornar uma SAF. O poder de reação do clube é evidente, e isso foi comprovado por mim”, destacou. O ex-dirigente se orgulhou de ter contribuído com uma receita total de R$ 3 bilhões ao Corinthians, mesmo em um contexto desafiador.
Ele apresentou dados reveladores sobre a saúde financeira do clube durante sua gestão, afirmando que, apesar de uma herança de R$ 900 milhões em receitas, o Corinthians avança para um faturamento estimado em R$ 1,150 bilhão. Com novos contratos em negociação, como o com a Adidas, Melo acredita que essa receita pode alcançar R$ 1,3 bilhão. Para ele, isso igualaria o Corinthians ao Flamengo, que há anos conquista títulos e notoriedade.
Melo argumentou que a evolução da receita de patrocínio também é significativa. Ao assumir a presidência, o clube contava com R$ 70 milhões referentes ao patrocínio de sua camisa, mas ele deixou essa cifra estimada em R$ 200 milhões. Para ele, essa escalada financeira reflete o potencial inexplorado do Corinthians, que, segundo ele, não deve se submeter ao modelo SAF.
As declarações de Melo instigam um debate acalorado sobre o futuro do Corinthians. Com a nova diretoria já assumindo o clube, ele fez um apelo para que as contas sejam abertas e a transparência financeira se torne uma prioridade. Para ele, essa transparência será crucial na construção de um Corinthians ainda mais forte e respeitado no cenário do futebol brasileiro, reafirmando que a tradição é o pilar sobre o qual o clube deve se sustentar.
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