Representantes do setor turístico, que ingressaram com a ação contra a prefeitura, argumentam que a decisão é não apenas ilegal, mas também arbitrária, comprometendo o fluxo de turistas e a qualidade de vida dos moradores e prestadores de serviços que dependem do acesso à área. Desde a implementação da Faixa Verde, muitos empresários relataram uma queda significativa nas vendas, estimando perdas de cerca de 30% a 40%. Essa situação, segundo o presidente da Abrasel/AL, Marcus Batalha, tem levado alguns empreendimentos a tomar decisões drásticas, como demissões de colaboradores.
O senador salientou a importância da audiência como um espaço potencial para dialogar com a administração municipal, na esperança de que reconsiderações sobre a medida fossem feitas. “Essa mudança teve um impacto direto na atividade econômica da região, e é essencial que a prefeitura entenda isso”, afirmou Batalha, expressando um desejo de que o diálogo permaneça aberto.
A audiência foi presidida pelo juiz Antônio Emanuel Dória Ferreira e contou com a presença do Ministério Público Estadual, além de representantes de órgãos municipais e dos empresários que atuam na área. Embora tenham sido propostas algumas soluções, a falta de acordo demonstrou que a questão requer um esforço de mediação contínuo.
O juiz deixou claro que, embora a audiência não tenha avançado, existe a possibilidade de um acordo futuro, caso as partes voltem a negociar. Enquanto isso, o setor empresarial continua a pressionar por uma solução que favoreça tanto o desenvolvimento econômico da região quanto o bem-estar da comunidade local.