Audiência Revela Detalhes Chocantes do Assassinato da Bebê Ana Beatriz pela Própria Mãe em Alagoas

Justiça Alagoana Inicia Audiência sobre o Assassinado de Recém-Nascida

Na manhã desta terça-feira, dia 16, a Justiça de Alagoas abre a primeira audiência de instrução sobre um caso que chocou o estado: o assassinato da recém-nascida Ana Beatriz, morta pela própria mãe, Eduarda Silva de Oliveira. O evento ocorre na Comarca de Colônia Leopoldina, na região da Zona da Mata alagoana, e marca o início da coleta de provas orais nesse processo que gerou enorme comoção social.

O crime ocorreu em abril deste ano, na pequena cidade de Novo Lino. Naquele trágico dia, Ana Beatriz foi encontrada morta em condições chocantes. O corpo da bebê estava escondido em um armário dentro da casa onde residia com a mãe, envolto entre produtos de limpeza, como sabão em pó. Essa cena provocou uma onda de indignação e tristeza entre a população local e além.

As investigações revelaram que Eduarda Silva apresentou várias versões contraditórias sobre o desaparecimento da filha. Após uma série de questionamentos por parte da polícia, a mulher confessou o ato brutal, alegando que tinha asfixiado a criança com um travesseiro. Em seu depoimento, ela afirmou que o choro constante de Ana Beatriz teria motivado sua desesperadora ação, um argumento que só intensificou a perplexidade em torno do caso.

Nesta audiência, estão agendadas as oitivas de peritos responsáveis pelos laudos técnicos do caso, assim como testemunhas que podem lançar luz sobre os fatos ocorridos na residência de Eduarda. Além disso, a própria acusada será confrontada novamente e deverá explicar os circunstâncias que levaram ao assassinato de sua própria filha. A promotora de Justiça, Francisca Paula Nobre, estará presente para acompanhar de perto os desdobramentos da sessão.

Eduarda Silva, que enfrenta acusações de infanticídio e ocultação de cadáver, permanece sob a vigilância do Ministério Público e da sociedade em geral. A gravidade do crime e sua repercussão em todo o estado tornam esse caso um dos mais emblemáticos do sistema judiciário alagoano, despertando uma série de debates sobre saúde mental, violência doméstica e a proteção de crianças. As expectativas agora giram em torno da evolução desse processo e as possíveis consequências para a ré, enquanto a comunidade busca justiça para Ana Beatriz.

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