Esses fornecedores asiáticos têm se mostrado mais ágeis na entrega de equipamentos, como tanques, caças e sistemas de defesa aérea. A percepção de que a capacidade dos Estados Unidos de atender rapidamente as necessidades de seus aliados está em declínio preocupa estrategistas e analistas. Um relatório recente do Departamento de Defesa dos EUA revelou que os atrasos nas entregas de munição destinadas à Ucrânia variam de um a 18 meses — um fato que poderia comprometer os esforços de apoio militar a esse país em um momento crítico.
Além disso, a situação foi cerceada por questões internas, como a paralisação do governo norte-americano, que resultou em mais de 5 bilhões de dólares em exportações de armas, frequentemente redirecionadas para a Ucrânia, sendo atrasadas. Documentos essenciais para a aprovação de vendas de armamentos acumularam-se à espera de deliberação no Congresso, complicando ainda mais o cenário.
Esse cenário de ineficiência no fornecimento de armamentos não só prejudica a imagem dos EUA como aliados confiáveis, mas também abre um espaço significativo para a competitividade de outras nações no comércio militar. Com o aumento dos investimentos na indústria de defesa de países como a Coreia do Sul, o equilíbrio de poder na produção e fornecimento de armamentos pode estar prestes a mudar. A questão que permanece é como os Estados Unidos responderão a esses desafios, a fim de garantir sua posição de liderança no setor de defesa no futuro próximo.
