O protesto bolsonarista foi coordenado pelo pastor Silas Malafaia, que liderou uma série de discursos fervorosos pedindo anistia para aqueles condenados pelos acontecimentos de 8 de janeiro. Durante o evento, os manifestantes também direcionaram críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se pronunciando em tom elevado e caracterizando Moraes como um “tirano”. Faixas em inglês, uma imponente bandeira dos Estados Unidos e cartazes dirigidos ao ex-presidente norte-americano Donald Trump foram destaques que marcaram o evento.
A metodologia utilizada para a contagem dos participantes no ato da Avenida Paulista envolveu o uso de imagens aéreas capturadas por drones, complementadas por análises de inteligência artificial, que estimaram a margem de erro em cerca de 12%. Um cenário semelhante foi observado no Rio de Janeiro, onde outra manifestação em apoio a Bolsonaro, realizada na orla de Copacabana, atraiu aproximadamente 42,7 mil pessoas na mesma manhã.
Vale destacar que, devido a uma decisão judicial que o impede de participar, Jair Bolsonaro não esteve presente na manifestação. No entanto, várias figuras proeminentes fizeram aparições, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o deputado Sóstenes Cavalcante, líder do partido na Câmara dos Deputados. O clima político está aquecido, especialmente com um julgamento que poderá resultar na condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe, agendado para ser retomado nas próximas horas no STF. A mobilização deste domingo, sem dúvida, reflete um momento tenso e decisivo na arena política brasileira.