Em Pindoba, a juíza Juliana Batistela emitiu uma portaria suspendendo todos os atos coletivos de campanha e determinou que a Polícia Militar de Alagoas realize fiscalizações em carros e motocicletas que circularem na cidade após as 20h. A magistrada enfatizou que os policiais devem realizar buscas nos veículos em busca de armas, adotando as cautelas legais necessárias.
Além disso, a PM de Alagoas também foi orientada a fazer busca pessoal nos candidatos a prefeito e a vereador, assim como em seus acompanhantes, tanto a pé quanto em veículos automotores, para verificar a presença de armas e solicitar documentos de identificação. Essas medidas visam garantir a segurança durante o período eleitoral em Pindoba.
Já em Boca da Mata, o juiz eleitoral Vinícius Augusto de Souza Araújo acatou um pedido do Ministério Público e determinou a suspensão imediata de todos os atos de campanha das coligações, como carreatas, passeatas, comícios e demais eventos que possam gerar aglomerações. Foi estipulada uma multa de R$ 100 mil para cada ato de propaganda realizado, em caso de descumprimento da determinação.
O Ministério Público destacou uma escalada de violência e animosidade durante a campanha eleitoral em Boca da Mata, incluindo tumultos, agressões físicas, ameaças e disparos de arma de fogo envolvendo apoiadores das coligações. O magistrado da 48ª Zona convocou uma reunião com as coligações, candidatos e representantes do Ministério Público para discutir a necessidade de manter a suspensão dos atos.
Esta não foi a primeira vez que a Justiça Eleitoral de Alagoas tomou medidas para coibir a violência no período eleitoral. No dia 1º, todos os atos de campanha nas ruas de Taquarana foram suspensos devido a relatos de violência, intimidações e ameaças. A situação nos municípios exige atenção e ações efetivas para garantir a segurança e a lisura do processo eleitoral.