Ato de apoio a Bolsonaro em Copacabana cancela discursos de políticos do PL devido às condições climáticas e calor intenso.



Na manhã deste domingo, a Praia de Copacabana, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi palco de um ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL). O evento, que contou com a presença de diversos políticos do partido, teve algumas surpresas em relação à lista de discursos previstos. Deputados federais como Helio Lopes e Silvia Waiãpi, além dos senadores Flávio Bolsonaro, Marcos Rogério e Rogério Marinho, não puderam discursar devido a uma decisão tomada pelo ex-presidente, motivada pelas condições climáticas desfavoráveis na cidade.

De acordo com Silas Malafaia, pastor e principal organizador do evento, Bolsonaro decidiu interromper as falas programadas devido ao sol forte e ao mal-estar causado em algumas pessoas presentes. “Bolsonaro viu o sol violento, pessoas começaram a passar mal, e ele virou para mim e disse assim: ‘Malafaia, vamos cortar, vai dar zebra'”, relatou o pastor durante uma entrevista concedida ao GLOBO.

O ato, que teve início pela manhã e foi encerrado pouco depois das 12h, contou com atendimentos no posto médico montado no local. A equipe de reportagem presente no evento testemunhou dois desmaios, possivelmente causados pelo intenso calor. Com temperaturas em torno de 28ºC e umidade do ar em 56%, não foi surpresa que algumas pessoas pudessem se sentir mal durante a manifestação.

Esta não foi a primeira vez que Malafaia organizou um evento em apoio a Bolsonaro. Anteriormente, em fevereiro, uma manifestação similar foi realizada na Avenida Paulista, em São Paulo. A iniciativa teve o apoio de diversos políticos bolsonaristas, que juntaram esforços para arrecadar fundos e garantir o sucesso do ato. No total, a “vaquinha” organizada arrecadou R$ 125 mil, que foram usados, entre outras coisas, para as despesas com o trio elétrico onde Bolsonaro discursou.

Em meio a críticas e elogios, o evento em Copacabana mostrou mais uma vez a mobilização e a força de parte do eleitorado que continua a apoiar o presidente Jair Bolsonaro em seu mandato. Tanto para seus apoiadores quanto para seus críticos, o ato serviu como mais um capítulo na conturbada história política do Brasil.

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