De acordo com Silas Malafaia, pastor e principal organizador do evento, Bolsonaro decidiu interromper as falas programadas devido ao sol forte e ao mal-estar causado em algumas pessoas presentes. “Bolsonaro viu o sol violento, pessoas começaram a passar mal, e ele virou para mim e disse assim: ‘Malafaia, vamos cortar, vai dar zebra'”, relatou o pastor durante uma entrevista concedida ao GLOBO.
O ato, que teve início pela manhã e foi encerrado pouco depois das 12h, contou com atendimentos no posto médico montado no local. A equipe de reportagem presente no evento testemunhou dois desmaios, possivelmente causados pelo intenso calor. Com temperaturas em torno de 28ºC e umidade do ar em 56%, não foi surpresa que algumas pessoas pudessem se sentir mal durante a manifestação.
Esta não foi a primeira vez que Malafaia organizou um evento em apoio a Bolsonaro. Anteriormente, em fevereiro, uma manifestação similar foi realizada na Avenida Paulista, em São Paulo. A iniciativa teve o apoio de diversos políticos bolsonaristas, que juntaram esforços para arrecadar fundos e garantir o sucesso do ato. No total, a “vaquinha” organizada arrecadou R$ 125 mil, que foram usados, entre outras coisas, para as despesas com o trio elétrico onde Bolsonaro discursou.
Em meio a críticas e elogios, o evento em Copacabana mostrou mais uma vez a mobilização e a força de parte do eleitorado que continua a apoiar o presidente Jair Bolsonaro em seu mandato. Tanto para seus apoiadores quanto para seus críticos, o ato serviu como mais um capítulo na conturbada história política do Brasil.