Desde a manhã, a avenida já registrava movimentação intensa, com apoiadores do ex-presidente vestindo camisas verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil, de Israel e de Bolsonaro. O ambiente era marcado por uma atmosfera de apoio e defesa do governo anterior, com diversas manifestações de solidariedade ao ex-presidente.
O grupo de pesquisa da USP acompanhou a manifestação e realizou fotos aéreas para determinar a quantidade de pessoas presentes. A contagem mais recente, às 17h, encontrou 45,03 mil pessoas, enquanto a estimativa de 185 mil corresponde ao pico de participantes, às 15 horas. A presença massiva de apoiadores de Bolsonaro mostrou a força e a mobilização do grupo, que compareceu em peso para apoiar o ex-presidente.
No vídeo gravado no dia 12, Bolsonaro convocou seus seguidores para o ato como forma de defender o “Estado democrático de direito” e rebater as acusações feitas contra ele nos últimos meses. O ex-presidente fez questão de ressaltar a importância da manifestação pacífica e solicitou que os participantes evitassem levar cartazes com ataques a terceiros, seguindo uma linha de respeito e civilidade durante o evento.
O fechamento do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) devido à manifestação evidenciou a relevância do ato e a mobilização de suas consequências. O apoio maciço dos presentes na Avenida Paulista demonstrou a força e apoio popular ao ex-presidente Jair Bolsonaro e suas pautas, reforçando a polarização política e social que marca o cenário atual do Brasil.