Joel Jota, que atuou como atleta profissional por 15 anos e chegou a representar o Brasil em competições internacionais, como a de Durban, na África do Sul, em 2002, onde terminou em 7º lugar na final dos 50 metros nado livre, ganhou mais destaque nos últimos anos como palestrante, se autointitulando “o maior especialista em performance do Brasil”. Com mais de 5 milhões de seguidores no Instagram, Joel afirma em seu site que é “considerado um dos nadadores mais rápidos do mundo”.
As críticas não tardaram a surgir, com Joanna Maranhão e Bruno Fratus, ambos medalhistas em competições internacionais, questionando a postura de Joel. Maranhão ironizou a autoestima do ex-nadador, enquanto Fratus ressaltou a importância de não ultrapassar limites na busca por visibilidade e engajamento nas redes sociais.
O ponto central da controvérsia parece ser o uso de termos que não condizem com a realidade dos feitos de Joel enquanto atleta e sua experiência na natação de alto rendimento. Maranhão destacou que Joel nunca fez parte da equipe principal da seleção brasileira e que a questão principal não é ele não ter atingido o patamar de atleta de ponta, mas sim a suposta falsidade em sua apresentação.
Diante das críticas, Joel Jota e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos ainda não se pronunciaram sobre o assunto, mas a polêmica certamente continuará repercutindo nos bastidores da natação brasileira às vésperas dos Jogos Olímpicos em Paris.
