De acordo com Abraham, o tiro que atingiu Hadalin foi disparado por um homem identificado como Yinon Levi, um colono conhecido por sua hostilidade na região e que já havia sido sancionado anteriormente pela União Europeia e pelos Estados Unidos. O diretor não hesitou em expressar sua indignação e lamentação pela perda de Hadalin, enfatizando a brutalidade do ato e a necessidade de reconhecimento da realidade vivida pelos palestinos. “Um colono israelense acaba de atirar nos pulmões de Odeh Hadalin. Este é ele no vídeo atirando como um louco”, descreveu Abraham em uma publicação que rapidamente circulou nas redes sociais, levantando preocupações sobre a escalada da violência na área.
Os moradores da comunidade de Masafer Yatta, onde Hadalin atuava e estava diretamente ligado ao projeto do documentário, manifestaram seu pesar e sua indignação. A morte de Hadalin não é apenas uma perda pessoal para aqueles que o conheciam, mas também uma tragédia que reforça a necessidade de um olhar crítico sobre a situação de violência e opressão que permeia a região.
Infelizmente, os conflitos entre colonos israelenses e palestinos continuam a ser uma fonte de tensões profundas em Israel e nos Territórios Ocupados. A reação do público e a cobertura midiática após o assassinato de Hadalin serão cruciais para chamar a atenção para essa problemática, que envolve direitos humanos e a luta pela justiça em um território tão marcado pela disputa. A morte de Odeh Hadalin pode se tornar um dos muitos símbolos da resistência e da luta contínua por dignidade e paz na Palestina.