Após ser corrigido pela advogada Estela Aranha, que classificou a narrativa como uma “belo história sem base fática”, Shellenberger fez uma retratação. Ele utilizou documentos vazados por Elon Musk, os chamados “Twitter Files”, para embasar sua denúncia, mas acabou distorcendo o conteúdo ao afirmar que o ministro exigiu informações privadas e pessoais do advogado da plataforma no Brasil.
No entanto, foi esclarecido que as mensagens mencionadas por Shellenberger não tinham relação com Moraes ou o STF, e sim com uma solicitação do Ministério Público de São Paulo para obter dados cadastrais de usuários do Twitter em uma ação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). Diante do equívoco, o ativista reconheceu sua falha e pediu desculpas publicamente.
“No texto acima eu inadvertidamente misturei a exigência de Moraes de desmascarar as identidades das pessoas que usaram essas hashtags com casos diferentes. Lamento o erro e peço desculpas pelo meu equívoco”, declarou Shellenberger em sua retratação.
É importante ressaltar a importância da veracidade das informações veiculadas, principalmente quando se trata de personalidades públicas e autoridades. A repercussão causada pelas publicações errôneas de Shellenberger demonstra a responsabilidade que os jornalistas e ativistas possuem ao disseminar notícias em plataformas digitais.