O PMI industrial também registrou queda, saindo de 48,4 em fevereiro para 46,5 em março, mantendo-se em nível contracionista. Já o PMI de serviços apresentou uma redução de 53,7 para 49,5 no mesmo período, reforçando a desaceleração da economia japonesa.
Para Annabel Fiddes, diretora associada de Economia da S&P Global, os dados apontam para um desempenho decepcionante do setor privado japonês no final do primeiro trimestre deste ano. Fiddes ressaltou que a contração na atividade coincidiu com a percepção dos empresários em relação à pressão inflacionária, que acabou enfraquecendo as vendas.
A analista ainda destacou que fatores como a inflação elevada, a escassez de mão de obra, a população envelhecida e a incerteza no ambiente de comércio internacional têm contribuído para enfraquecer o otimismo em relação às perspectivas futuras.
Diante desse cenário, é importante observar como o governo japonês e as autoridades econômicas do país irão lidar com os desafios em busca de reverter essa tendência de contração da atividade econômica. A expectativa é que sejam adotadas medidas para estimular o crescimento e a recuperação do mercado no próximo período.