Segundo ele, os investimentos estão em aceleração em todo o mundo, mesmo diante de um grau restritivo de política monetária em diversos países. Guillen ressaltou que os componentes mais cíclicos do PIB apresentaram um crescimento forte, com destaque para a formação bruta de capital fixo.
Além disso, o diretor do BC observou que não há sinais claros de uma desaceleração relevante no desempenho do quarto trimestre, o que motivou a revisão das projeções do PIB para este ano. Ele também destacou que o mercado de trabalho brasileiro está aquecido, com a taxa de desocupação no mínimo histórico e geração de empregos em níveis elevados.
Guillen ressaltou que, apesar das contratações fortes, há uma desaceleração do rendimento, principalmente no rendimento real, devido ao impacto das surpresas inflacionárias sobre a dinâmica. Para 2025, o BC projeta um PIB do setor agropecuário mais forte, com um carrego maior, mas espera um crescimento trimestre a trimestre menor devido a um cenário de aperto monetário.
Em resumo, as projeções do Banco Central apontam para uma atividade econômica doméstica dinâmica, com investimentos em aceleração e um mercado de trabalho aquecido. A expectativa é de um cenário favorável para o crescimento econômico, apesar dos desafios causados pelo aperto monetário e inflacionário.