Adicionalmente, o Banco Central revisou os dados de meses anteriores, reduzindo a taxa de crescimento de abril de 0,16% para 0,05% e de março de 0,71% para 0,61%. A taxa de fevereiro permaneceu inalterada em 0,60%. Tais revisões são comuns na série com ajuste sazonal, especialmente com a inclusão de novos dados, mas o BC também ajustou valores na análise sem esse ajuste, refletindo uma metodologia cuidadosa na compilação de informações.
Ao analisar o componente ex-agropecuário do índice, observou-se uma diminuição de 0,31% em maio após um incremento de 0,07% em abril (também revisado). No mesmo período, o indicador relacionado à agropecuária sofreu uma notável queda de 4,25%, uma acentuação na baixa registrada em abril.
No que diz respeito aos setores específicos, o índice de serviços teve uma leve alta de 0,01%, após um crescimento de 0,39% no mês anterior. Em contrapartida, a indústria enfrentou um retrocesso de 0,52%, sucedendo uma redução de 1,24% em abril. O segmento de impostos, que se aproxima da categoria de impostos líquidos sobre produtos do PIB, caiu em 1,02%, após um pequeno crescimento de 0,20% revisado.
No comparativo interanual, o IBC-Br total sem ajuste sazonal cresceu 3,16% em relação a maio de 2024, o que também ficou abaixo da mediana de 4,10% das projeções. O crescimento na comparação anual foi revisado para 2,37% em abril, uma leve queda em relação ao 2,46% inicialmente informado. Para o índice sem a agropecuária, o avanço foi de 2,86%, um resultado positivo, mas inferior ao crescimento anterior. Já o setor agropecuário viu um aumento de 8,43%, embora abaixo do desempenho excepcional de abril. O setor de serviços e a indústria também registraram avanços, com 2,86% e 3,25%, respectivamente, demonstrando um panorama misto para a atividade econômica brasileira nos últimos meses.