O protesto teve início em frente ao Fórum de Arapiraca, onde os participantes exibiam cartazes, faixas e vestiam camisetas estampando a imagem de Adeilza. O grupo, determinado a não deixar que a morte da empreendedora se torne apenas mais uma estatística esquecida, marchou em direção ao centro da cidade. A mobilização culminou na praça Marques da Silva, onde os manifestantes realizaram uma ação pacífica para sensibilizar os condutores e a opinião pública sobre a gravidade do ocorrido.
Ricardo Pacheco, familiar da vítima, destacou que o acidente envolvendo Adeilza é apenas mais um trágico capítulo em um histórico familiar marcado por perdas no trânsito. “O pai e outro irmão também morreram em acidentes de trânsito anos atrás, e nada foi resolvido juridicamente. Não podemos deixar que com a morte da Adeilza aconteça a mesma coisa. Queremos justiça”, declarou Ricardo, ressaltando a necessidade de rigor na apuração e responsabilização pelo acidente.
Segundo informações cedidas por Ricardo, a família não está poupando esforços para garantir que o caso tenha o devido acompanhamento legal. Um advogado foi contratado especificamente para monitorar o andamento do processo, em uma tentativa de assegurar que a Justiça seja feita e que a motorista responda judicialmente pela fatalidade que vitimou Adeilza.
A repercussão do protesto ecoou entre os transeuntes e motoristas que presenciaram a manifestação. Os organizadores esperam que a visibilidade dada ao caso contribua para uma mudança na postura das autoridades e um aumento na conscientização dos motoristas sobre a responsabilidade no trânsito. A luta pelos direitos das vítimas de acidentes e a busca incessante por justiça tornam-se cada vez mais fundamentais em uma sociedade que precisa valorizar vidas e promover um trânsito mais seguro.
Assim, o clamor por justiça de Adeilza Félix Pacheco continua, impulsionado pelo amor e pela dor de uma família que já sofreu demais e que, agora, busca a responsabilização de mais uma tragédia que poderia ter sido evitada.