A detenção do suspeito foi realizada em meio a uma intensa investigação que envolveu a análise de imagens de câmeras de segurança, as quais fizeram emergir o nome do indivíduo como um dos ocupantes de um carro vermelho que participou do ataque. O veículo foi posteriormente encontrado queimado no Rodoanel, um ponto crucial para o andamento das investigações.
Apesar das acusações, o suspeito negou qualquer envolvimento no crime quando chegou à delegacia de Taboão da Serra. Segundo ele, foi abordado pela polícia devido à suspeita relacionada ao carro, mas afirmou que não existem provas concretas que o incriminem no caso. “Não fui eu, não tenho nada a ver com isso”, declarou o suspeito ao ser escoltado pela polícia.
As investigações sugerem que, no mínimo, três indivíduos estão implicados no atentado. Além do veículo vermelho, dois outros carros estão sob investigação. Um deles, um sedã verde, foi crucial para rastrear os passos do primeiro suspeito. O sedã, encontrado em Osasco, foi associado ao filho de uma moradora local, já que o carro pertencia ao falecido marido dela. Este veículo teria sido utilizado para a fuga dos suspeitos após o ataque.
O terceiro carro, um Citroën, também está sob análise das autoridades. De acordo com a polícia, este veículo estava sob a posse da namorada de um dos suspeitos e teria servido na segunda fase da fuga. O carro, localizado no sábado subsequente ao atentado, foi submetido a perícia, embora já tivesse sido lavado, possivelmente para eliminar impressões digitais e vestígios de DNA.
Enquanto a investigação continua, a prisão do suspeito representa um avanço significativo na busca por justiça para o prefeito José Aprígio. As autoridades seguem analisando pistas e evidências na tentativa de capturar todos os envolvidos e trazer à tona o contexto completo por trás deste atentado que abalou a cidade de Taboão da Serra. As motivações do crime ainda não foram esclarecidas, deixando a população local em estado de alerta e expectativa por novos desdobramentos.