Os houthis atacaram o aeroporto israelense em um contexto marcado por intensa pressão militar dos Estados Unidos sobre o Iémen. Durante as últimas semanas, aeronaves norte-americanas realizaram aproximadamente nove bombardeios contra a província de Saada, um bastião do grupo houthi. No entanto, o movimento reafirmou a sua capacidade de executar ataques em solo israelense, argumentando que a ação de bombardeio dos EUA não impediu sua determinação de apoiar o povo palestino oprimido.
Em sua comunicação, os houthis mencionaram que um míssil balístico foi disparado em direção ao aeroporto, resultando em um impacto que reafirma a resiliência do grupo frente às ações militares dos Estados Unidos. Além disso, a comunicação do movimento destacou que, nos últimos dias, três ataques foram realizados contra um porta-aviões e navios de guerra dos EUA no Mar Vermelho, ilustrando uma escalada nas hostilidades na região.
Este novo ciclo de violência tem suas raízes em tensões políticas e sociais que permeiam a região há décadas, exacerbadas por ações militares, políticas de bloqueio e a dinâmica complexa entre grupos armados e estados-nação. O foco dos houthis em atacar Israel, especialmente diante do apoio americano, coloca em evidência a continuidade do conflito e a dificuldade em se alcançar uma resolução pacífica.
A situação evolui rapidamente, e as repercussões internacionais desse conflito podem se estender além da esfera militar, impactando o equilíbrio geopolítico no Oriente Médio. As ações dos houthis e a resposta dos EUA e de Israel permanecerão em foco, à medida que o mundo observa atentamente as implicações de uma escalada contínua na região.