O suspeito, identificado posteriormente pelo FBI como Shamsud Din Jabbar, residia no Texas e trabalhava como corretor de imóveis em Houston. Além disso, ele havia atuado no Exército como especialista em informática e recursos humanos, chegando a ser promovido a primeiro sargento durante sua passagem pelo Afeganistão entre 2009 e 2010.
Antes do ataque, Jabbar publicou vídeos nas redes sociais declarando que estava “inspirado” pelo grupo Estado Islâmico, conforme informou o presidente Joe Biden. Sua conversão ao islamismo, seu histórico de relacionamentos e problemas financeiros estão entre os fatores que intrigam tanto a imprensa nos Estados Unidos quanto na França, onde atentados semelhantes têm despertado preocupações.
Os jornais franceses Libération, Le Monde e Le Figaro criticaram a postura de Donald Trump em relação ao ataque, questionando a narrativa inicialmente divulgada pela Fox News de que Jabbar teria entrado nos EUA pela fronteira do México. Jabbar, por sua vez, em um vídeo de 2020, afirmou que tinha nascido e crescido no Texas, o que contradiz a teoria de que seria um imigrante.
A necessidade de investigar a fragilidade das medidas de segurança em eventos públicos, como a feira de Natal em Magdeburgo e o incidente em Nova Orleans, é destacada como fundamental para evitar episódios semelhantes no futuro. As motivações por trás da radicalização de indivíduos como Jabbar também são alvo de profunda análise pelos órgãos competentes.