Além do Supremo Tribunal Federal (STF), a Câmara dos Deputados também era um dos alvos de Tiü França. Ele deixou um carro com explosivos em um estacionamento público no mesmo anexo IV que visitou anteriormente.
Após o atentado, a assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados realizou uma varredura minuciosa em todas as dependências da Casa durante a madrugada e a manhã seguinte, não encontrando nenhuma bomba. Medidas preventivas estão sendo tomadas e as investigações sobre o caso estão em andamento.
Tiü França já havia visitado a Câmara no ano passado e se encontrou com o deputado federal Jorge Goetten, amigo de juventude. Segundo relatos, França aparentava estar “alterado” durante esse encontro em 2023.
No entanto, o atentado de Tiü França não foi um ato isolado. Em agosto deste ano, ele visitou o STF e fez publicações nas redes sociais com ataques aos ministros da Suprema Corte, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara e do Senado. A influência política de Francisco Wanderley é evidente, uma vez que ele foi candidato a vereador e tinha forte identificação com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Seu irmão informou que ele passou por um processo de radicalização.
Como consequência dos ataques, a visitação ao Congresso Nacional foi suspensa pela Câmara e pelo Senado até o próximo domingo, 17 de abril. Medidas de segurança estão sendo reforçadas para garantir a integridade dos parlamentares e servidores que frequentam as dependências do Legislativo.