As forças armadas israelenses justificaram os ataques, afirmando que tinham como alvo um suposto centro de comando que operava dentro da escola. No entanto, essa afirmação tem sido amplamente contestada por organizações de direitos humanos, que denunciam a crescente violência contra civis e a utilização de locais destinados a abrigar pessoas afetadas pelo conflito como alvos de bombardeios. Além das fatalidades em Gaza, outros ataques aéreos foram relatados em cidades vizinhas, como Rafah e Khan Yunis, resultando em diversas vítimas adicionais em diferentes locais.
Uma situação alarmante se apresentou com a ordem de evacuação do Hospital Kamal Adwan, localizado no norte de Gaza. O diretor do hospital, Hussam Abu Safiya, expressou a dificuldade em cumprir essa determinação, já que a falta de ambulâncias inviabiliza a transferência de pacientes e feridos. Muitas vezes, os hospitais na região estão enfrentando um colapso devido à escassez de recursos e à demanda crescente por atendimento médico.
As autoridades palestinas acusam o Exército de Israel de estar implementando uma forma de “limpeza étnica”, enquanto a comunidade internacional continua a clamar por um cessar-fogo. Apesar das ofertas de mediação por parte de países como Catar e Egito, até o momento não se vislumbra uma solução pacífica. O cenário permanece tenso, deixando a população civil em um estado de vulnerabilidade extrema, envolta no medo contínuo de novos ataques. As esperanças por um apaziguamento do conflito parecem distantes, enquanto as vozes clamando por justiça e paz em Gaza se multiplicam a cada dia.
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