No último sábado, dia 26 de outubro, o Irã reafirmou seu direito de defesa e demonstrou sua determinação após os ataques israelenses às suas estruturas militares durante a madrugada. A tensão entre os dois países aumenta o risco de um agravamento do conflito no Oriente Médio, preocupando os países da região e a comunidade internacional.
De acordo com autoridades iranianas, o sistema de defesa aérea foi capaz de interceptar os mísseis israelenses lançados na madrugada de sábado. O ministro das Relações Exteriores Abbas Araghchi afirmou que “provamos que não há limites para nossa determinação em nos defender”. O Estado-Maior das Forças Armadas iranianas relatou que o ataque causou danos limitados, com apenas alguns sistemas de radar prejudicados. Infelizmente, quatro soldados iranianos perderam a vida devido aos ataques.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, mencionou que o ataque ao Irã era um passo importante para prejudicar os interesses estratégicos do país. Israel, segundo ele, tinha uma “obrigação histórica de impedir a ameaça do Irã de destruir Israel”. Já o líder do Partido da União Nacional, Benny Gantz, destacou a precisão do ataque israelense e mencionou uma nova etapa na guerra contra o regime iraniano.
Os Estados Unidos também reagiram aos bombardeios israelenses, com o presidente Joe Biden comentando que os israelenses atacaram alvos militares e expressando esperança de que o conflito chegasse ao fim. Essa troca de ataques entre Israel e Irã faz parte de um contexto mais amplo, que envolve também o Hamas palestino em Gaza e o Hezbollah no Líbano, ambos apoiados militarmente pelo Irã.
A tensão no Líbano continua, com o Exército israelense realizando operações para neutralizar os combatentes do Hezbollah e permitir o retorno de pessoas deslocadas ao norte de Israel. Enquanto isso, em Gaza, as forças israelenses mantêm uma ofensiva aérea e terrestre. A possibilidade de uma trégua e a libertação de reféns sequestrados ainda são discutidas em negociações entre Israel, Estados Unidos e Catar.
Dessa forma, a região do Oriente Médio segue em alerta devido à escalada de tensões entre Israel e Irã, com repercussões que podem afetar não apenas os países da região, mas também a comunidade internacional como um todo.
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