Ataques em Gaza: 11 crianças mortas em 48 horas, incluindo filhos da médica Alaa Al-Najjar; total de vítimas na região ultrapassa 54 mil.



Nas últimas 48 horas, pelo menos 11 crianças, com idades variando entre sete meses e 12 anos, perderam a vida em ataques aéreos realizados por Israel na Faixa de Gaza. Entre as vítimas, tragicamente, estão os nove filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar. Enquanto estava de plantão no Hospital Nasser, localizado na cidade de Khan Yunis, a médica recebeu a devastadora notícia de que a maioria de seus filhos havia sido falecida em um bombardeio. A situação é ainda mais crítica, pois seu marido e seu único filho sobrevivente estão internados em estado grave em uma unidade de terapia intensiva.

Outra vítima identificada foi a menina de 11 anos, Yaqeen Hammad, quem se destacou pelo seu trabalho humanitário em Gaza. Com centenas de seguidores nas redes sociais, Yaqeen utilizava sua influência para promover ações em prol de sua comunidade, mas teve sua vida interrompida de maneira brutal.

Além dos horrores diretos dos ataques, a situação em Gaza é exacerbada por uma crise humanitária crescente. Relatos recentes indicam que uma menina de apenas quatro anos faleceu devido a desnutrição, uma consequência direta da proibição do fornecimento de ajuda humanitária na região. Essa crise alimentar é um reflexo sombrio do que está ocorrendo em um território já devastado por conflitos há anos.

Desde o início das hostilidades em 7 de outubro de 2023, o Ministério da Saúde de Gaza relata que cerca de 54 mil pessoas perderam a vida, incluindo mais de 16,5 mil crianças. Além disso, outras 122,7 mil pessoas foram feridas, deixando um impacto profundo na sociedade gazense. As imagens e histórias de famílias dilaceradas por esses eventos sombrios ecoam pelo mundo, levantando questões urgentes sobre a necessidade de cessar-fogo e a assistência humanitária para aliviar o sofrimento da população civil.

Os acontecimentos na Faixa de Gaza continuam a chamar a atenção internacional e despertam a indignação de organizações humanitárias e defensores dos direitos humanos. As perdas incalculáveis e o sofrimento persistente da população civil demandam uma resposta global ao conflito e uma reflexão profunda sobre as responsabilidades dos atores envolvidos.

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