Neste ambiente conturbado, a assessora de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, desqualificou essas informações, chamando-as de uma tentativa maliciosa de minar a reputação de Trump. O tom crítico em relação aos dados apresentados pela mídia reflete um esforço estratégico para fortalecer a narrativa do governo sobre o sucesso das intervenções militares. E, nesse contexto de rivalidade de narrativas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considerou os ataques como uma “vitória histórica”, enfatizando a colaboração estreita entre Israel e os Estados Unidos em suas ações contra Teerã. Netanyahu agradeceu a Trump, destacando o apoio sem precedentes que Israel encontrou na administração atual, e prometeu responder firmemente a quaisquer tentativas do Irã de retomar seu programa nuclear.
Contrapondo-se às visões do governo dos EUA, um relatório do The Times of Israel indicou que as ações coordenadas de Washington e Tel Aviv poderiam de fato atrasar o programa nuclear iraniano em “anos”, trazendo à tona um debate acalorado sobre a eficácia dessas operações. Ao mesmo tempo, o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, mencionou um “declínio significativo” nas capacidades nucleares do Irã após os recentes ataques, reforçando a percepção de que a pressão internacional sobre Teerã está surtindo efeito.
Enquanto a batalha de narrativas continua a se intensificar, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, ciente das implicações que esses eventos podem ter na segurança regional e global. O Irã, por sua vez, mantém sua posição de que não está buscando desenvolver armas nucleares, ressaltando sua intenção de utilização pacífica da energia nuclear.