As Forças de Defesa de Israel (FDI) também anunciaram que prenderam centenas de supostos terroristas em Gaza durante a semana passada e transferiram mais de 200 deles para Israel. No total, mais de 700 pessoas com supostas ligações com grupos terroristas foram enviadas para prisões israelenses.
A situação começou quando o grupo terrorista Hamas invadiu o território israelense e matou 1.200 pessoas em 7 de outubro, além de terem levado 240 reféns para a Faixa de Gaza. Tel-Aviv tem realizado uma série de ataques aéreos e ofensivas terrestres no enclave palestino em retaliação.
Apesar dos pedidos internacionais por um cessar-fogo, Israel prometeu continuar a luta até que o Hamas seja destruído e retirado do poder em Gaza. A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, segue apoiando e protegendo Israel na arena diplomática. Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que apela à aceleração do fornecimento de ajuda a civis em Gaza, mas não a um cessar-fogo.
Na noite de sábado, o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, estimou que 201 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas. Nos ataques aéreos de sexta-feira, duas casas foram destruídas em diferentes partes do território.
Israel culpa o Hamas pelo elevado número de mortes de civis, citando o uso de áreas residenciais lotadas e túneis por terroristas. A ofensiva tem sido uma das campanhas militares mais devastadoras da história recente, deslocando quase 85% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza e prejudicando a infraestrutura de grandes áreas do enclave costeiro.
Apesar de um acordo na ONU para acelerar a entrega de ajuda humanitária, o caminho para a região continua difícil. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a forma como Israel está conduzindo a ofensiva está criando enormes obstáculos à distribuição de ajuda humanitária dentro de Gaza e sinalizou que é necessário muito mais imediatamente para acabar com o “pesadelo” na região.