Dentre os falecidos, estava Hussam al-Masri, cinegrafista da Reuters, cuja cobertura ao vivo do evento foi abruptamente interrompida durante o bombardeio. Outros jornalistas, como Mariam Abu Dagga, Mohammed Salama e Moaz Abu Taha, também perderam a vida, enquanto Hatem Khaled, fotógrafo da mesma agência, ficou ferido em um segundo ataque que ocorreu logo após o primeiro. Informações de testemunhas relatam que o segundo bombardeio aconteceu no momento em que equipes de socorro, civis e profissionais de mídia se dirigiam ao local para prestar assistência às vítimas do primeiro ataque, aumentando ainda mais o número de mortos e feridos.
Esse incidente levanta sérias preocupações sobre a segurança de jornalistas que atuam em regiões de conflito, onde a linha entre a cobertura da notícia e os devastadores efeitos da guerra se torna cada vez mais tênue. O Sindicato dos Jornalistas Palestinos revelou que mais de 240 jornalistas palestinos foram mortos desde o início do atual conflito no dia 7 de outubro de 2023, uma cifra alarmante que colore de sangue a liberdade de imprensa na região.
Até o momento, o Exército israelense e o gabinete do primeiro-ministro não se pronunciaram oficialmente sobre os ataques. A situação continua a ser monitorada por organismos internacionais que exigem a proteção de civis e jornalistas em conflitos armados. A escalada da violência em Gaza gera uma onda de indignação e questionamentos sobre os limites da guerra e o respeito aos direitos humanos, especialmente em um contexto tão delicado.