Além desse episódio, Israel também tem mantido um cerco completo a Gaza desde o dia 9 de outubro, impedindo a entrada de água, alimentos, medicamentos e combustível. Essa ação tem gerado condições de vida desumanas para os 2,4 milhões de habitantes desse território devastado, conforme destacou a Organização Mundial da Saúde. Segundo relatos de Enrico Vallaperta, que retornou de uma missão em Gaza para Médicos Sem Fronteiras (MSF), quase tudo está destruído, e o que não está, está superpovoado.
A guerra entre Israel e Gaza tem levantado apelos da ONU e de grande parte da comunidade internacional por um cessar-fogo, no entanto, o primeiro-ministro israelense afirmou nesta sexta-feira que a guerra continuará até “a eliminação dos chefes terroristas” e “o regresso dos reféns para casa”. A Unicef revelou na semana passada que quase 20 mil bebês nasceram em condições precárias em Gaza desde o início da ofensiva israelense, enquanto a ONU Mulheres expressou preocupação com o número de mulheres e crianças mortas durante o conflito.
A situação na região permanece tensa, e tanto os líderes internacionais quanto a população local aguardam por uma solução pacífica para o conflito. Este é um momento de grande preocupação e incerteza, e a comunidade internacional segue acompanhando os desdobramentos dessa crise. A cobertura deste evento será atualizada conforme novas informações forem divulgadas.