A tragédia em Jabalia ocorre em um contexto de escalada contínua de hostilidades entre Israel e grupos armados palestinos, que já resultaram em mais de 42 mil mortos ao longo do último ano. A situação se deteriora rapidamente, com os serviços de saúde enfrentando dificuldades para atender o crescente número de feridos, muitos dos quais se encontram em estado crítico. O cenário humanitário na Faixa de Gaza é cada vez mais preocupante, levando a um clamor internacional por cessar-fogo e assistência humanitária.
Paralelamente a esses eventos em Gaza, a situação no Líbano também se intensifica. Desde o início de outubro, o Exército israelense tem conduzido operações no sul do país, com foco nas forças do Hezbollah. Na quarta-feira, por exemplo, um ataque resultou na morte de 16 pessoas e deixou 52 feridos. Informações indicam que Israel está tentando estabelecer uma zona-tampão tanto no Líbano quanto na Síria, buscando transferir a guerra para além das suas fronteiras e atacando várias províncias sírias, incluindo Tartus e Aleppo.
Com o aumento das hostilidades, mais de 2,3 mil pessoas já foram mortas no Líbano, incluindo líderes do Hezbollah, e mais de um milhão tiveram que deixar suas casas. Apesar das altas baixas, o Hezbollah continua a responder com ataques, disparando foguetes contra o território israelense. A complexidade do conflito entre Israel e seus vizinhos só parece aumentar, deixando um rastro de destruição e um elevado número de civis afetados. O mundo observou com preocupação o desenrolar desses eventos, que continuam a gerar um ciclo de violência e sofrimento para a população da região.