O governo iraniano, por sua vez, afirmou que qualquer contra-ataque resultará em uma “grande destruição” para Israel. A troca de acusações e ameaças entre os dois países coloca em alerta a comunidade internacional e aumenta a preocupação com a escalada de conflitos na região.
Segundo informações, o Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel, em uma ação coordenada em resposta aos assassinatos dos chefes do Hamas e do Hezbollah, que morreram em bombardeios israelenses. Netanyahu afirmou que o ataque do Irã havia falhado e prometeu uma resposta à altura.
As autoridades israelenses já sinalizaram que estão planejando um contra-ataque para provar as capacidades do país em termos de “surpresa” e precisão. O governo iraniano, por sua vez, alertou que uma resposta de Israel resultaria em um “grande ataque” contra as infraestruturas israelenses.
As tensões entre Irã e Israel não são novas e têm se intensificado nos últimos dias, após a morte de líderes importantes, como Ismail Haniyeh, chefe do Hamas, e Hassan Nasrallah, chefe do Hezbollah, em ações israelenses. O Irã é um aliado estratégico desses grupos e tem prometido responder às ações de Israel.
O ataque desta terça-feira gerou preocupação não só pela troca de ataques entre os dois países, mas também pelo impacto na população civil e nas instalações infraestruturais. Mesmo sem relatos de mortes, a tensão na região é evidente e coloca em alerta a comunidade internacional.
Diante desse cenário, é importante que haja esforços diplomáticos para tentar conter a escalada de violência e buscar soluções pacíficas para os conflitos entre Irã e Israel. A região do Oriente Médio é uma das mais instáveis e delicadas do mundo, e qualquer conflito pode ter repercussões globais. Portanto, a mediação internacional se faz necessária para evitar uma situação ainda mais catastrófica.