Em comunicado, o HCB declarou que, visando proteger as bases de dados, todos os sistemas foram temporariamente indisponibilizados. Um Comitê de Gestão de Crises foi imediatamente estabelecido para apurar os fatos e encontrar soluções para o problema. Técnicos, com o apoio das empresas fornecedoras, estão trabalhando incansavelmente para realizar varreduras em todas as máquinas, servidores e bases de dados afetados. Paralelamente, está sendo desenvolvida uma estratégia para a restauração dos sistemas.
Até o momento, não foram identificados indícios de vazamento de dados pessoais e sensíveis de pacientes, funcionários e parceiros do hospital. Contudo, a instituição ainda não pode afirmar quando os sistemas serão plenamente restabelecidos, adotando planos de contingência para minimizar atrasos e prejuízos no atendimento aos pacientes, garantindo assim a segurança dos mesmos.
Em entrevista à imprensa, o delegado-chefe da DRCC, João Guilherme Medeiros, explicou que o ataque se trata de um ransomware, um tipo de software de extorsão que bloqueia os computadores das vítimas. A prática comum dos hackers nessas situações é exigir um resgate para desbloquear o sistema. Medeiros ainda destacou que, apesar da presença da mensagem de ransomware, não houve um pedido claro de resgate, deixando dúvidas quanto à origem e execução do ataque.
Diante dessa situação, as autoridades policiais continuam a investigação para descobrir os responsáveis pelo ataque e adotar medidas para prevenir novos incidentes cibernéticos. A população do Distrito Federal acompanha com atenção as atualizações sobre o caso e aguarda por mais informações sobre a resolução deste problema que afetou a segurança e o funcionamento do Hospital da Criança de Brasília.