O tiroteio, considerado o maior da história da cidade, resultou em quatro mortos, incluindo o próprio atirador, e nove feridos. Entre as vítimas, seis seguem hospitalizadas, sendo quatro em estado considerado crítico. Os PMs Rodrigo Weber Voltz e João Paulo Farias Oliveira foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, enquanto Cleris Crippa, mãe do atirador, e Priscilla Martins, cunhada dele, estão na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo, após passarem por cirurgias na região do tórax e abdômen.
Entre os feridos que não resistiram e morreram, destacam-se o brigadista militar Everton Kirsch Júnior, o pai do suspeito, Eugenio Crippa, e o irmão do atirador, Everton Luciano Crippa. Já entre os sobreviventes, a PM Joseane Muller foi transferida em estado estável para o Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre, enquanto Volmir de Souza, guarda municipal, mesmo em estado grave, saiu de perigo e foi encaminhado para o Hospital da Unimed, em Novo Hamburgo.
O delegado Fernando Sodré revelou que Edson Crippa tinha histórico de esquizofrenia e era motorista de caminhão, colecionador e atirador desportivo. No momento do ataque, ele portava quatro armas legalizadas, incluindo duas pistolas e duas carabinas. As tentativas de negociação da rendição do suspeito foram interrompidas por constantes disparos, obrigando o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) a neutralizá-lo.
A atuação rápida da Brigada Militar e a evacuação das casas vizinhas foram essenciais para minimizar as tragédias. O comandante Cláudio Feoli destacou a importância das ações da polícia para evitar um número ainda maior de vítimas. A cidade de Novo Hamburgo permanece em choque diante dos acontecimentos e aguarda por respostas e providências para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.