As defesas aéreas russas se mobilizaram para interceptar uma impressionante quantidade de 221 drones não tripulados, que foram detectados em várias partes do país. O governador da região de Leningrado, Alexander Drozdenko, detalhou que aproximadamente 30 desses veículos aéreos foram derrubados no próprio oblast. Moradores da área relataram que este ataque foi um dos mais significativos desde o desdobramento do conflito em 2022.
Entre os estragos causados, destacam-se o incêndio de um navio no Porto de Primorsk, que é conhecido por ser o maior terminal de carga de petróleo da Rússia no Mar Báltico, e uma instalação da Lukoil em Smolensk. Felizmente, as autoridades afirmaram que o fogo foi rapidamente controlado, eliminando o risco de inundações ou vazamentos de petróleo na área.
Além dos danos materiais, a queda de destroços de drones em várias localidades, como Tosno, Vsevolozhsk, Pokrovskoye e Uzmino, gerou preocupação, embora não tenham sido reportados feridos ou danos significativos à infraestrutura. Contudo, a ameaça por drones levou ao fechamento do Aeroporto Pulkovo, em São Petersburgo, resultando na interrupção ou cancelamento de quase 50 voos, o que demonstra o impacto considerável do ataque na vida cotidiana da população.
Na capital russa, Moscou, o prefeito Sergey Sobyanin relatou que pelo menos nove drones foram interceptados nas proximidades da cidade. Ele destacou que equipes de emergência foram enviadas para investigar os destroços, mas não ofereceu informações detalhadas sobre possíveis danos ou locais exatos onde ocorreram os abates.
Atualmente, não houve comentários oficiais por parte dos militares ucranianos sobre o ataque, mas a ação representa um indicativo claro do aumento da utilização de drones no conflito em curso. O episódio ilustra não apenas a escalada nas hostilidades, mas também as preocupações contínuas sobre a segurança e a capacidade de resposta das defesas aéreas russas.
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