Ataque do Irã a Israel gera tensão internacional e levanta questões sobre segurança global na região do Oriente Médio

Na última segunda-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, fez declarações que repercutiram entre os países ocidentais, pedindo que essas nações “apreciem a moderação do Irã” em relação a Israel. Isso ocorreu após um ataque de Teerã contra o território israelense no fim de semana, como resposta ao bombardeio do consulado do Irã em Damasco.

Segundo Kanani, ao invés de acusar o Irã, os países ocidentais deveriam se responsabilizar e prestar contas à opinião pública pelas medidas adotadas contra os supostos crimes de guerra cometidos por Israel na Faixa de Gaza. O porta-voz ainda destacou a importância de reconhecer a suposta moderação do Irã nos últimos meses, em contraponto às ações de Israel.

No sábado à noite, o Irã realizou um ataque direto contra Israel, utilizando 330 drones e mísseis, em retaliação ao bombardeio do seu consulado em Damasco. Israel afirmou que o ataque foi frustrado graças a uma coalizão de defesa liderada pelos Estados Unidos, enquanto o Irã declarou ter atingido todos os seus objetivos com a ação.

O governo iraniano ressaltou que informou os Estados Unidos e deu um aviso de 72 horas aos países vizinhos antes do ataque, classificado como “limitado” contra Israel. Kanani explicou que a intenção do Irã era criar um elemento de dissuasão para evitar a repetição das ações do “regime sionista” e proteger os interesses do país.

O ataque gerou preocupação global e apelos por moderação para evitar uma escalada com consequências imprevisíveis, especialmente em uma região marcada pela guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, advertiu que qualquer resposta agressiva de Israel teria como consequência uma represália militar “decisiva e mais forte”.

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