As esperanças por um cessar-fogo diminuíram nos últimos dias, segundo a Reuters, o que indica que a situação na região pode se agravar ainda mais. Os relatos de testemunhas locais descrevem momentos de pânico após o ataque, com crianças e mulheres gritando e todos correndo para socorrer os feridos. Graças à rápida evacuação, não houve vítimas fatais, mas 11 pessoas ficaram feridas por estilhaços.
As sirenes de alerta continuaram soando no norte de Israel enquanto o fogo de foguetes vindos do Líbano persistia, segundo informações do exército israelense. Além disso, houve registros de bombardeios israelenses no território do Líbano, mas não há informações sobre vítimas até o momento.
A tensão na região aumentou ainda mais após o Ministério da Saúde do Líbano informar que 52 pessoas foram mortas em ataques israelenses em várias cidades na região de Baalbek. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, começou a disparar foguetes contra Israel em apoio ao seu aliado palestino Hamas, desencadeando um ciclo de violência que já resultou em dezenas de mortes.
Com mais de 43 mil palestinos mortos desde o início da ofensiva israelense em Gaza e pelo menos 2,8 mil mortos no Líbano, a região vive um cenário de grande instabilidade e violência. Israel também contabiliza vítimas em ataques do Hezbollah, totalizando 71 mortes segundo autoridades israelenses. A situação exige uma atenção cuidadosa por parte da comunidade internacional para evitar uma escalada ainda maior do conflito.