Ataque de rebeldes Houthi no Golfo de Aden desencadeia explosões em navio com bandeira de Cingapura em retaliação à guerra entre Israel e Hamas.

Neste último fim de semana, um ataque dos rebeldes Houthi, localizados no Iêmen, chamou a atenção das autoridades devido às explosões que ocorreram à frente de um navio com bandeira de Cingapura no Golfo de Áden. Segundo informações do Comando Central militar dos Estados Unidos, o alvo foi o graneleiro Propel Fortune, que felizmente não foi atingido pelos mísseis lançados pelos rebeldes Houthi.

De acordo com as autoridades dos Estados Unidos, a embarcação seguiu seu caminho normalmente e não houve relatos de feridos ou danos, o que gerou um alívio diante do cenário de tensão no local. No entanto, os rebeldes Houthi confirmaram no sábado, através do porta-voz militar Yahya Saree, que foram responsáveis pelo ataque, além de lançarem 37 drones contra navios de guerra americanos na região.

As autoridades americanas revelaram que a Marinha dos EUA, em conjunto com navios de guerra e aeronaves aliadas, conseguiram abater 15 drones Houthi que transportavam bombas na região do Golfo de Aden e no Mar Vermelho. Esse episódio se deu após um míssil Houthi atingir um navio comercial na quarta-feira, resultando na morte de três tripulantes e no abandono da embarcação pelos sobreviventes.

Os Estados Unidos também realizaram ataques aéreos na sexta-feira, destruindo dois mísseis anti-navio Houthi montados em caminhões no Iêmen. Os rebeldes, no entanto, não comentaram diretamente sobre os danos causados por esses ataques.

Os ataques dos rebeldes Houthi têm sido interpretados como uma retaliação pela guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. Mesmo com a descrição dos Houthis de que os ataques têm o objetivo de pressionar Israel a encerrar o conflito, os alvos atingidos têm mostrado pouca ou nenhuma relação com a situação em Gaza. A situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades internacionais, diante do potencial de escalada do conflito na região.

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