Ataque de Israel em Gaza deixa 106 civis mortos, incluindo 54 crianças, acusa Human Rights Watch em relatório contundente.



Israel é acusado de cometer um “aparente crime de guerra” pela Human Rights Watch (HRW) em um ataque que resultou na morte de 106 civis, incluindo 54 crianças, em um prédio residencial localizado em Gaza. A ONG afirma que não havia alvos militares no edifício, o que tornaria o ataque ilegal de acordo com o direito internacional.

O incidente ocorreu no dia 31 de outubro, quando Israel bombardeou um prédio de seis andares no campo de deslocados de Nuseirat. Testemunhas relataram que pelo menos 350 pessoas estavam no edifício no momento do ataque. Este foi um dos ataques mais mortais contra civis desde o início da ofensiva militar israelense em resposta aos ataques do grupo terrorista Hamas.

A HRW conduziu uma investigação que envolveu entrevistas, análise de imagens de satélite e revisão de fotos e vídeos. A organização concluiu que os bombardeios foram indiscriminados e não houve nenhum tipo de aviso prévio às vítimas para evacuar o prédio. Quatro projéteis foram lançados em um intervalo de 10 segundos, resultando na total destruição do edifício.

Até o momento, as autoridades israelenses não se manifestaram sobre o assunto e não responderam aos pedidos de comentários da imprensa. A Human Rights Watch enviou uma carta às autoridades israelenses em março, solicitando informações específicas, mas até agora não obteve resposta.

É importante ressaltar que ataques a civis são considerados crimes de guerra e violam os princípios do direito internacional. A comunidade internacional tem pressionado por uma investigação imparcial e responsabilização dos envolvidos nesse incidente trágico. A situação em Gaza continua sendo monitorada de perto por organizações de direitos humanos e pela mídia internacional.

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