Esse foi o sétimo ataque israelense contra o hospital, que também funciona como abrigo para aqueles que tentam escapar da violência no enclave. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Avichay Adraee, confirmou o ataque e alegou que o hospital era utilizado como um “complexo de comando e controle” pelo grupo Hamas. No entanto, ele não apresentou provas concretas para essa afirmação.
Adraee ressaltou que o Hamas estava utilizando o hospital para planejar e executar operações terroristas contra as forças israelenses e contra o Estado de Israel. O exército liderado por Benjamin Netanyahu teria tomado medidas para reduzir as chances de vítimas civis, mas a ação ainda foi criticada pela comunidade internacional.
Organizações internacionais, como a ONU, acusaram Israel de “destruir o sistema de saúde de Gaza como parte de um ataque mais amplo à região”. Essas ações foram categorizadas como possíveis “crimes de guerra e crimes contra a humanidade”. As investidas israelenses contra unidades médicas em Gaza têm despertado preocupações e levantado debates sobre a violação de direitos humanos.
Diante desse contexto tenso e dramático, a situação na Faixa de Gaza continua sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional. A violência que assola a região é um reflexo das tensões históricas e geopolíticas entre Israel e Palestina, e a busca por soluções pacíficas e diálogo segue sendo um desafio para a comunidade global.