Segundo comunicado divulgado pelo Comando Central dos EUA, o ataque ocorreu no nordeste da Jordânia, próximo à fronteira com a Síria. O presidente Biden, em sua declaração, afirmou que os Estados Unidos estão investigando os fatos, mas têm conhecimento de que o ataque foi executado por grupos militantes radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque. Ele também enfatizou que os envolvidos serão responsabilizados no momento e da maneira que os Estados Unidos escolherem.
A ocorrência dessas mortes acontece em meio a um cenário explosivo, com as forças americanas e aliadas no Iraque e na Síria sendo alvo de mais de 150 ataques desde meados de outubro, de acordo com informações do Pentágono. O contexto é uma consequência direta da guerra em Gaza entre Israel, que é aliado dos Estados Unidos, e o Hamas, que é apoiado pelo Irã.
Além disso, desde janeiro, os EUA têm realizado bombardeios com o apoio do Reino Unido em posições rebeldes houthi no Iêmen, um grupo pró-iraniano que ataca navios mercantes internacionais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. A guerra entre as partes teve início em 7 de outubro, com ataques de comandos islâmicos que resultaram na morte de cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, e no sequestro de aproximadamente 240 no sul de Israel, de acordo com levantamentos israelenses.
As ações de retaliação, incluindo bombardeios incessantes e ações terrestres em Gaza, resultaram na morte de cerca de 26.422 pessoas, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, de acordo com informações do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas na faixa. A situação é preocupante e merece a atenção de líderes globais e da comunidade internacional. A promessa de retaliação do presidente Biden demonstra que a situação ainda pode se agravar nos próximos dias, deixando todas as partes envolvidas em estado de alerta.