A Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA) reportou que o drone israelense atingiu o escritório do Hamas em Al-Musharrafiya, perto de Al-Sharq Sweets, provocando ferimentos em várias pessoas. Já a agência de notícias Al-Manar informou que al-Aruori estava entre os mortos.
De acordo com o jornal Haaretz, em setembro de 2015, Arouri foi designado como terrorista global pelos Estados Unidos, resultando no bloqueio de todos os seus bens e interesses sujeitos à jurisdição norte-americana, além de proibir os cidadãos dos EUA de se envolver em qualquer tipo de transação com ele.
Essa decisão foi tomada um ano depois de Arouri ter anunciado a responsabilidade do Hamas pelos ataques de junho de 2014, nos quais três adolescentes israelenses foram sequestrados e mortos na Cisjordânia, incluindo Naftali Fraenkel, que era cidadão americano-israelense.
Enquanto isso, o canal de televisão libanês LBCI divulgou que um membro do Birô Político da Jihad Islâmica, Ahsan Attia, negou que o secretário-geral Ziyad Al-Nakhalah tenha sido atingido na explosão em Beirute, garantindo que ele está em boas condições.
Este ataque levanta tensões na região do Oriente Médio, principalmente entre Israel e grupos fundamentalistas islâmicos como o Hamas, acrescentando mais um capítulo à longa história de conflitos entre Israel e Palestina. A situação também coloca o Líbano no centro das tensões, já que o país abriga grupos ligados tanto ao Hamas quanto à Jihad Islâmica. O impacto desse evento pode ser sentido tanto localmente quanto internacionalmente, conforme os desdobramentos vão sendo acompanhados de perto por diversos atores políticos da região.
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