Ataque a tiros em assentamento do MST em São Paulo causa duas mortes e alerta contra discurso de ódio. Ministro se pronuncia.



O ataque a tiros contra um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, interior de São Paulo, chocou o país e levantou diversas questões sobre a violência no campo e o discurso de ódio. O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, fez um alerta enfático contra esse tipo de discurso, afirmando que o assassinato de dois líderes e o ataque a outros seis militantes do MST devem servir de lição.

O episódio ocorreu no assentamento Olga Benário, resultando na morte de duas pessoas e deixando outras seis feridas. Os feridos foram prontamente socorridos e levados aos hospitais de Taubaté e Tremembé para receberem atendimento médico. A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar o caso, com o apoio do Ministério da Justiça.

De acordo com informações de um dos delegados responsáveis pela investigação, o crime não teve ligação direta com o movimento MST, mas sim com um desentendimento interno. O delegado Marcos Ricardo Parra, da Delegacia Seccional de Taubaté, explicou que o motivo do ataque foi uma questão local relacionada a negociações internas dentro do assentamento.

Diante da gravidade da situação, o ministro Paulo Teixeira esteve presente no assentamento Olga Benário para prestar solidariedade e acompanhar de perto a situação. Ele ressaltou a importância de garantir a integridade física e a segurança dos trabalhadores rurais que lutam pelos seus direitos.

O ataque em Tremembé serve como um alerta não apenas para a violência no campo, mas também para a necessidade de combater discursos que incitam o ódio e a intolerância. A tragédia evidencia a importância de promover o diálogo, a negociação e o respeito mútuo entre os diferentes atores envolvidos na questão agrária do país.

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