Ataque a tiros deixa 12 feridos, incluindo policiais militares, em Novo Hamburgo, RS; clima de tensão no local e cerco em andamento.

Noite de terror em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Um ataque a tiros deixou pelo menos 12 pessoas baleadas, entre elas sete brigadistas militares, um guarda municipal e quatro familiares do atirador. A tragédia teve início na noite de terça-feira e segue em curso, mantendo a população local em alerta constante.

A Brigada Militar confirmou duas mortes em decorrência do ataque: o pai do atirador e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de apenas 31 anos. Kirsch foi um dos primeiros a responder à ocorrência e acabou sendo fatalmente atingido. Com seis anos de serviço na BM, ele deixa esposa e um filho recém-nascido.

De acordo com informações preliminares da Brigada Militar, o incidente teria se originado de um desentendimento familiar entre pai e filho. Ao chegarem na residência, os policiais foram recebidos a tiros pelo agressor, desencadeando assim o terrível episódio de violência.

Pelo menos cinco policiais militares foram atingidos pelos disparos. Entre eles, uma sargento de 38 anos que foi baleada no ombro, um soldado de 32 anos ferido no pé e outro de 31 anos atingido gravemente. Todos os feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal para receber tratamento adequado.

O atirador, identificado como um homem de 45 anos e motorista de caminhão, permanece dentro da residência onde ocorreram os disparos. Quatro armas registradas em seu nome foram encontradas pela polícia. O Bope, Batalhão de Operações Especiais da BM, conseguiu resgatar os familiares feridos do homem, mas o próprio agressor continua no segundo andar da casa, recusando-se a se entregar.

As autoridades enfrentam dificuldades para negociar com o atirador, que se mantém armado e hostil dentro da residência. A área foi isolada e as casas próximas foram evacuadas por questões de segurança. A população foi orientada a evitar a região até que a situação seja resolvida.

Diante do impasse e da complexidade da situação, não há previsão para o desfecho do episódio. As autoridades permanecem mobilizadas na tentativa de conter a violência e garantir a segurança da população afetada. Novo Hamburgo, antes tranquila, hoje vive momentos de pânico e incerteza.

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