Imagens obtidas pela coluna Na Mira, juntamente com tomografias, mostraram a extensão dos danos causados pela explosão. Francisco sofreu uma lesão severa no polo encefálico e queimaduras no rosto. O ataque a bomba na Praça dos Três Poderes foi realizado com bombas improvisadas, feitas com materiais semelhantes aos utilizados em fogos de artifício.
As investigações preliminares apontaram que o objetivo de Francisco era destruir a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal, invadir o plenário da Corte e assassinar ministros, sendo o principal alvo o ministro Alexandre de Moraes. O homem-bomba iniciou a ação criminosa no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde explodiu um carro antes de lançar bombas contra o prédio do STF.
O desfecho do atentado ocorreu quando Francisco colocou a cabeça sobre um dos explosivos que carregava no chão em frente ao prédio da Corte. O artefato detonou e o matou instantaneamente. Após a explosão, seu corpo permaneceu no local devido à presença de mais explosivos amarrados a ele. A polícia identificou três dispositivos explosivos em seu cinto e um quarto explosivo, que seria um extintor de incêndio adaptado para detonar, cheio de gasolina.
O pino detonador do extintor foi encontrado dentro da mochila do homem-bomba e o artefato estava a poucos metros de onde Francisco faleceu. A tragédia provocada por Tiü França chocou o país, reascendendo debates sobre segurança e radicalismo. A explosão na Praça dos Três Poderes deixou todos atônitos diante da violência empregada por Francisco em seu ato extremista. A polícia segue investigando o caso e tentando entender os motivos que levaram o chaveiro a cometer essa tragédia.