Ataque a barcos da Global Sumud Flotilla na Tunísia: Thiago Ávila e Greta Thunberg escapam ilesos após novos bombardeios com drones na costa tunisiana.

Em uma sequência alarmante de eventos, um ataque aéreo foi registrado na costa de Túnis, na Tunísia, na noite da última terça-feira (9/9), envolvendo uma das embarcações da Global Sumud Flotilla (GSF), que está em sua missão de enviar ajuda humanitária a Gaza. Este ataque ocorre apenas um dia após outro bombardeio atingir o barco “Family Boat”, que contava com a presença do ativista brasileiro Thiago Ávila e da reconhecida ambientalista sueca Greta Thunberg.

O barco atacado recentemente, nomeado “Alma” e que navega sob bandeira britânica, não registrou feridos; no entanto, o incêndio gerado pelo ataque precisou ser rapidamente controlado. A GSF confirmou a nova investida em suas redes sociais e se comprometeu a investigar a natureza desses ataques, que têm se mostrado uma séria ameaça à operação humanitária que envolve múltiplas embarcações de diferentes países.

No ataque anterior, o “Family Boat”, que apresentava bandeira de Portugal e levava seis pessoas a bordo, foi atingido por um drone enquanto navegava em águas internacionais. Um vídeo de segurança capturou o momento do impacto, demonstrando a gravidade da situação. Apesar do estresse e da tensão, nenhuma das pessoas a bordo, incluindo os ativistas, ficou ferida.

A Global Sumud Flotilla é composta por 80 embarcações de 44 países diferentes, todas unidas com um objetivo claro: criar um corredor seguro para a ajuda humanitária destinada à população de Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária. A flotilha partiu de Barcelona no último dia 31 de agosto e desde então vem enfrentando desafios significativos.

A presença de figuras como Thiago Ávila, que já foi preso e deportado pelo Exército de Israel em uma tentativa anterior de acessar Gaza, e Greta Thunberg traz à tona não apenas a luta por direitos humanos, mas também a crescente intersecção entre ativismo ambiental e causas sociais. O aumento da violência contra as embarcações humanitárias revela uma preocupação global com a segurança dos ativistas e a eficácia das operações de auxílio na região.

A GSF continua a apelar à comunidade internacional por apoio e proteção, destacando que esses ataques não são apenas agressões a embarcações, mas um ataque direto à solidariedade global em tempos de necessidade. As repercussões de tais ações exigem uma resposta coletiva, enfatizando a importância da segurança para todos os envolvidos na busca por paz e ajuda humanitária.

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