O barco atacado recentemente, nomeado “Alma” e que navega sob bandeira britânica, não registrou feridos; no entanto, o incêndio gerado pelo ataque precisou ser rapidamente controlado. A GSF confirmou a nova investida em suas redes sociais e se comprometeu a investigar a natureza desses ataques, que têm se mostrado uma séria ameaça à operação humanitária que envolve múltiplas embarcações de diferentes países.
No ataque anterior, o “Family Boat”, que apresentava bandeira de Portugal e levava seis pessoas a bordo, foi atingido por um drone enquanto navegava em águas internacionais. Um vídeo de segurança capturou o momento do impacto, demonstrando a gravidade da situação. Apesar do estresse e da tensão, nenhuma das pessoas a bordo, incluindo os ativistas, ficou ferida.
A Global Sumud Flotilla é composta por 80 embarcações de 44 países diferentes, todas unidas com um objetivo claro: criar um corredor seguro para a ajuda humanitária destinada à população de Gaza, que enfrenta uma grave crise humanitária. A flotilha partiu de Barcelona no último dia 31 de agosto e desde então vem enfrentando desafios significativos.
A presença de figuras como Thiago Ávila, que já foi preso e deportado pelo Exército de Israel em uma tentativa anterior de acessar Gaza, e Greta Thunberg traz à tona não apenas a luta por direitos humanos, mas também a crescente intersecção entre ativismo ambiental e causas sociais. O aumento da violência contra as embarcações humanitárias revela uma preocupação global com a segurança dos ativistas e a eficácia das operações de auxílio na região.
A GSF continua a apelar à comunidade internacional por apoio e proteção, destacando que esses ataques não são apenas agressões a embarcações, mas um ataque direto à solidariedade global em tempos de necessidade. As repercussões de tais ações exigem uma resposta coletiva, enfatizando a importância da segurança para todos os envolvidos na busca por paz e ajuda humanitária.