Atalaia Chocada: Mulher Assassinada Após Denunciar Marido Agressor em Caso de Feminicídio

Atalaia, uma cidade marcada por sua tranquilidade, foi abalada na última semana por um crime chocante que ilustra a grave questão da violência de gênero. No sábado, dia 16, a vida de Rejane, uma mulher corajosa que teve a bravura de denunciar seu marido agressor, foi brutalmente ceifada. Ela foi assassinada de forma covarde com um golpe de faca no pescoço, em um ato que, segundo as investigações, foi perpetrado por seu cunhado. Este crime brutal, que deixou a comunidade local em estado de choque, é um exemplo alarmante da persistente violência contra as mulheres, especialmente aquelas que tentam romper ciclos abusivos.

A prefeita de Atalaia, Ceci, fez questão de expressar sua indignação nas redes sociais. Em um desabafo emocionado, ela enfatizou que Rejane foi assassinada não apenas por ser mulher, mas principalmente por combater a violência que sofria. A gestora classificou a tragédia como um feminicídio, clamando por justiça. “É fundamental que o autor desse crime seja punido com a máxima severidade. Enquanto não houver penas justas e efetivas para todos os agressores e feminicidas, continuaremos a enfrentar tragédias como essa”, escreveu.

O assassinato de Rejane ocorreu em pleno Agosto Lilás, mês dedicado ao combate à violência contra a mulher, o que ressalta a urgência de fortalecer as políticas públicas de proteção. Diante desse cenário alarmante, a Prefeitura de Atalaia anunciou iniciativas significativas, como a chegada da Viatura Lilás e a implementação da Patrulha Maria da Penha. Esses serviços visam oferecer acolhimento e segurança para mulheres em situação de vulnerabilidade, reforçando o compromisso da administração pública com a proteção dos direitos femininos.

“Não podemos permitir que mais vidas sejam ceifadas. Em Atalaia, continuamos com determinação na construção de uma rede de apoio capaz de salvar mulheres”, declarou a prefeita. Assim, a cidade não apenas lamenta a perda de Rejane, mas também se mobiliza em busca de um futuro onde a violência contra a mulher não seja mais uma dura realidade.

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