Luizi relatou que a situação foi alarmante. Com a esperança de que um processo judicial estava em andamento e que havia dinheiro a ser devolvido, ela acabou transferindo valores consideráveis para pessoas que, disfarçadas de seus representantes legais, exigirem pagamentos adicionais. “Eu sofri um golpe, o ‘golpe do remédio’. Foi bem sério. Acabei enviando valores, acreditando que eram meus advogados. Utilizavam o mesmo DDD e enviaram documentos que pareciam legítimos, sugerindo que a causa estava ganha e que era preciso fazer esse pagamento para que o dinheiro retornasse”, explicou Luizi.
Além da frustração profunda e da perda financeira, a situação se complicou ainda mais quando o casal buscou ajuda do banco para reaver os valores. A instituição, no entanto, se isentou de responsabilidades, afirmando que não poderia fazer nada a respeito. Insatisfeita com a resposta, Luizi destacou que está recorrendo à orientação do Banco Central para tentar recuperar o montante perdido. “Preciso alertar outras pessoas sobre esse tipo de golpe”, acrescentou ela, com a intenção de prevenir que outros indivíduos passem pela mesma experiência dolorosa.
A Ataxia de Friedreich, cuja busca pelo tratamento está no cerne desta história, é uma condição genética que pode causar danos progressivos no sistema nervoso, resultando em dificuldades motoras e, em casos severos, compromissos na mobilidade. Diante do cenário desolador, o casal está se esforçando para obter o medicamento que poderia melhorar significativamente a qualidade de vida. Nas redes sociais, eles vêm mobilizando esforços para sensibilizar e até mesmo pressionar que o tratamento seja liberado.