Até agora, os avanços tecnológicos não permitiam observar essas eras iniciais do universo de maneira eficaz, mas isso mudou com a implementação de novas metodologias de pesquisa. O grupo de astrônomos, liderado por especialistas da Universidade de Cambridge, conseguiu detetar um sinal específico, conhecido como “sinal de 21 centímetros”. Esse sinal é originado de uma massa homogênea de hidrogênio, crucial para entender a formação inicial das estrelas.
Os pesquisadores desenvolveram um método que permite desvendar como as primeiras estrelas e seus remanescentes exerceram influência sobre esse sinal cósmico. O brilho desse sinal é criado por átomos de hidrogênio que preenchem vastas áreas entre regiões do espaço onde novas estrelas estão se formando, oferecendo insights valiosos para a astrofísica e a cosmologia.
Anastasia Fialkov, coautora do estudo, afirma que a pesquisa representa uma oportunidade única para decifrar como emergiu a primeira luz do universo. A transição de um universo frio e escuro para um iluminado por estrelas é um enigma que a ciência começa a entender melhor.
Esta descoberta não apenas amplia nosso conhecimento sobre a estrutura do universo, mas também lança luz sobre as condições que levaram à formação de elementos fundamentais que moldam não apenas as estrelas, mas também as galáxias. Assim, à medida que continuamos a explorar essas antigas mensagens do cosmos, novas camadas de entendimento sobre nossa origem e evolução podem ser reveladas.