Tradicionalmente, as erupções de raios gama são explicadas por eventos cósmicos como a morte de estrelas massivas, a fusão de estrelas de nêutrons ou o colapso de estrelas em buracos negros supermassivos. Contudo, essa nova descoberta desafia essas teorias convencionais. A análise da GRB 250702B, que contou com a colaboração de mais de 50 astrofísicos, levou os cientistas a explorar várias explicações para o fenômeno.
O estudo revelou que a erupção pode ser o resultado da queda de um buraco negro em uma estrela de hélio. Nesse cenário, à medida que a estrela massiva evolui, a órbita de um sistema binário se contrai, permitindo que o buraco negro colida com o núcleo da estrela. Esse processo culmina em uma explosão monumental, que gera um disco de acreção e intensos jatos ultrarrelativísticos.
A variedade e complexidade desse fenômeno colocam em evidência a necessidade de revisar as teorias atuais sobre as erupções de raios gama e expandir o entendimento das dinâmicas estelares e de buracos negros. A GRB 250702B não só impressiona por sua duração, mas também por abrir novas avenidas na pesquisa astrofísica, convidando cientistas a repensar a influência que esses eventos cósmicos têm sobre a formação e evolução do universo.
Com esses novos insights, os astrônomos esperam avançar ainda mais na exploração do cosmos, contribuindo para a compreensão de processos críticos que governam não apenas a morte de estrelas, mas também a formação de estruturas cósmicas em larga escala. Em suma, a erupção GRB 250702B representa um marco na astronomia moderna e destaca o potencial inexplorado que ainda existe nas profundezas do espaço.